A arquitetura do romantismo foi marcada por
elementos contraditórios, fazendo dessa forma de expressão algo menos
expressivo. O final do século XVIII e inicio do XIX forma marcados por um
conjunto de transformações, envolvendo a industrilaização, valorizando e
rearranjando a vida urbana. A arquitetura da época reflete essas mudanças;
novos materiais foram utilizados como o ferro e depois o aço.
Ao mesmo tempo, as igrejas e os castelos fora dos limites
urbanos, conservaram algumas característica de outros períodos, como o gótico e
o clássico. Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a
recuperação da identidade nacional.
A urbanização na Europa determinou a construção de edifícios
públicos e de edifícios de aluguel para a média e alta burguesia, sem
exigências estéticas, preocupadas apenas com com o maior rendimento da
exploração, e portanto esqueceu-se do fim último da arquitetura, abandonando as
classes menos favorecidas em bairros cujas condições eram calamitosas.
Entre os arquitetos mais reconhecidos desse período historicista ou
eclético, deve-se mencionar Garnier, responsável pelo teatro da Ópera de Paris;
Barry e Puguin, que reconstruíram o Parlamento de Londres; e Waesemann, na
Alemanha, responsável pelo distrito neogótico de Berlim. Na Espanha deu-se um
renascimento curioso da arte mudéjar na construção de conventos e igrejas, e na
Inglaterra surgiu o chamado neogótico hindu. Este último, em alguns casos,
revelou mais mau gosto do que arte.
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